quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Caparica PS - BI nº 04 - Pista de Atletismo

A pista de atletismo
da Alameda Timor Lorosae

Na Assembleia de Freguesia realizada a 18 de Dezembro de 2009, a bancada do Partido Socialista disse “à Sra. Presidente que se tente estabelecer um protocolo com a Câmara com respeito à pista da Sobreda, pois a falta destas instalações na Freguesia, a falta de segurança a partir de uma determinada hora e o livre acesso ter sido vedado à dita pista, impede a prática desportiva realizada por alguma população”.

Apesar de já estarmos habituados às respostas absurdas e às desculpas de incapacidade e de incompetência, não deixou de nos surpreender o que a presidente da Junta disse ao referir: “… a existência de alternativas à pista da Sobreda, como a Av. Timor Lorosae…”.

A presidente da Junta saberá o que é uma pista de atletismo? Saberá o que é a pista municipal de atletismo? A presidente da Junta saberá que treinos de atletismo se podem realizar na pista municipal? Saberá que treinos são necessários para a prática de atletismo?

A presidente da Junta não sabe, evidentemente, nada disto. Mas será que alguém, fica surpreso com este desconhecimento? Apesar de nada saber sobre isto dá-se ao desplante de mandar os atletas treinar na Avenida Timor Lorosae.

Treinar o lançamento do dardo, do martelo ou do disco, na avenida Timor Lorosae não lembra ao diabo, mas foi o que ouvimos a presidente da Junta dizer. Treinar salto em altura com o metro a passar? Treinar salto em comprimento com os camiões a circular? Treinar velocidade com os automóveis a acelerar?

A presidente da Junta nada sabe de desporto, mas quer que as crianças da freguesia treinem na Avenida Timor Lorosae no meio do trânsito isto é mais do que ignorância… é incompetência!

Que a presidente da Junta não queira enfrentar a Câmara Municipal de Almada na defesa da Caparica ainda se entende, porque sendo funcionária da CMA, está em primeiro lugar a defender os seus próprios interesses.

A freguesia merece como presidente alguém que enfrente e não tema a CMA na defesa dos interesses do povo da Caparica.


Nota:

O que a Sra. presidente da Junta denomina de Avenida Timor Lorosae chama-se na realidade Alameda Timor Lorosae.

Este foi o nome que a Câmara Municipal de Almada deu a essa artéria.

10 comentários:

Ana Rita disse...

Vamos lá todos fazer atletismo na linha do metro. Viva a sra. Presidente da Junta.
Ana Rita

Jorge disse...

A presidente da junta no seu melhor. É uma pena que não se faça nada para mudar isto. Dizer que uma avenida com carros, camiões e o metro é um local para a prática de desporto é mesmo de alguém que anda noutro planeta.

Anónimo disse...

Nem quero acreditar que a presidente da junta tenha dito tais palavras. É mesmo verdade que ela afirmou na assembleia de freguesia que a avenida de Timor era uma alternativa a uma pista de atletismo?
Maria Silva

miguel disse...

Gostaria de perceber como é que se ataca tão facilmente uma Presidente de Junta e se criam estes juízos de valor sobre uma pessoa.

Escrever sem factos torna-se fácil. Quando a única coisa que vejo na Alameda Timor Lorosae é uma via para cicloturismo. Não terá sido feita esta menção nesse sentido?

Atacar por atacar é fácil...

Unknown disse...

Sim é verdade o atletismo que a senhora presidente faz é para os amigos da CDU ganharem dinheiro com a junta ou com a Camarada como lhe chamam quando organiza o Grande Premio da Caparica que pede a um Camarada dela para organizar em vez dos clubes da freguesia este ano como ja dava nas vistas falou com alguns clubes para ajudar, bem nao falou ameaçou né como ela sabe fazer, basta ir as fotos do site da junta e vejam o Camarada da senhora presidente

Anónimo disse...

Eu não conheço a presidente da Junta porque se a conhecesse, no Natal, iria oferecer-lhe um equipamento de corrida e umas sapatilhas para ela treinar na Timor-Lorosae. Que ideia mais parva da presidente ao mandar as pessoas correrem nesta avenida.
Francisco Silva

Anónimo disse...

Primeiro a presidente diz em Assembleia de Freguesia que a Avenida Timor Lorosae serviria como alternativa à pista municipal de atletismo, agora só lá se vê uma via de cicloturismo. Mas a restante população que lá passa vê o metro, camiões e carros. Realmente a junta anda confusa.
Jorge

Anónimo disse...

Quando um qualquer presidente diz que uma avenida cheia de trânsito é uma alternativa a uma pista de atletismo é evidentemente um disparate e impõem-se a sua denuncia publica mas os pcp estão tão mal habituados a que não se toque nos seus autarcas por mais incompetentes que sejam e por isso gritam logo que é atacar por atacar. Como convivem mal com a democracia. O artigo faz referência a uma acta. O que foi dito está em acta da assembleia de freguesia ou não? É mentira que tal disparate foi dito ou não? Ou será que os pcp irão agora reescrever a acta como andaram a reescrever a história da União Soviética durante décadas, conforme iam sendo substituídos os ditadores de serviço?

Rui Carvalheira disse...

Já não estou seguro que essa frase tenha ficado textualmente em acta, no entanto ficou certamente gravada, visto que todas as assembleias de freguesia são gravadas.
No entanto posso assegurar, eu estava presente nessa assembleia de freguesia, e ouvi essas mesmas palavras proferidas pela Presidente da Junta de Freguesia.
Podem não concordar comigo ou com as minhas ideias, mas não me podem chamar mentiroso

Fernando Miguel disse...

Esta questão, que deu azo a que aqui se venha a apelar à acta - para que seja a ela (como elemento probatório, que o é, com efeito), a prova da veracidade da afirmação em causa -, não deixa de ter o seu quê de caricato.
São os membros da Assembleia que deverão explicar porque é que esta interrogação - se foi e como foi dito ou não dito -, não tem a resposta antecipada e adequada, ou seja, porque é que a acta, ora em discussão, não é do conhecimento público?
Porque é que as actas das Assembleias ( compostas por membros eleitos, supostamente, ao serviço da população caparicana) não lhe são, em devido tempo, acessíveis à população, nomeadamente através da sua divulgação no sítio da Junta?
Antecipo uma verosímil resposta. Porque os membros da Assembleia (Mesa incluída, e em primeiro lugar) menosprezam a informação livre, ágil, fácil e universal, de que são devedores aos caparicanos, que o mesmo é dizer que, na realidade, ignoram um dos seus primordiais deveres, a saber: manter a população informada, não só sobre o que é deliberado, como também, de tudo o que ocorre nas Assembleias de Freguesia.
Agissem os membros da Assembleia em conformidade com o seu dever à informação integral, por iniciativa própria, e esta questão, falaciosa ou não, não teria que ser aqui expressa.
E, já agora, um comentário (e uma interrogação) relacionado com a questão:
É comum a discussão e aprovação das actas ocorrer já muito depois da deliberações terem sido tomadas.
Sendo que (e cito o Código do Procedimento Administrativo) Artigo 27.º (Acta da Reunião), alínea 4. " As deliberações dos órgãos colegiais só podem adquirir eficácia depois de aprovadas as respectivas actas ou depois de assinadas as minutas....",como explicam os membros da Assembleia que o que deliberam seja executado antes, muito antes, da condição sine qua non para a eficácia das deliberações: aprovação prévia das actas à execução das deliberações?
A democracia é um sistema que se rege por normas e, também, por formalismos. Estes são essenciais para a execução e legitimidade duma democracia, que, por definição tem que ser respeitadora da sua própria essência.
Portanto, senhores(as) membros da Assembleia - respeitem o dever a que estão vinculados: agir de acordo com a lei e o direito.
Quanto à história (historiazinha) que está subjacente: "pista de atletismo" na citada alameda, parece-me que é mais uma mera tentativa de "malhação", tão sistemática como inconsequente; daninha porque porfia no alvejar de uma pessoa determinada, mandando às urtigas o desígnio que à oposição é devido: critica construtiva e facilitação do processo de participação democrático, limpo e transparente.
Esclareça-se a "coisa" no seu contexto, exibam-se os documentos probatórios das afirmações (ou falta delas), analise-se a questão, com senso e lógica, e então depois "falaremos" e apuraremos a verdade, na sua integralidade.
Pela parte que me toca vou tentar ser esclarecido sobre a matéria de facto, e, com os elementos que me permitam uma apreciação ponderada e objectiva, pronunciar-me-ei sobre o que é essencial apurar, no respeito pela verdade, conjugada com a situação específica, e inserida no devido contexto.
Finalmente, não quero deixar de expressar, mais uma vez, que a forma como este último boletim do PS, se debruça sobre a problemática da nossa freguesia, tem como efeito mais do que informar e esclarecer, deitar abaixo gratuitamente, e confundir o que é (deve ser) de natural e simples entendimento

Fernando Miguel