Esta comissão tem vindo a desenvolver trabalho no que respeita à observação e reflexão sobre a situação actual do movimento associativo naquela freguesia.
O trabalho desta comissão culminou em 2011 na organização, em conjunto com a Charneca de Caparica desta Conferência do Dirigente Associativo.
Mas será que o facto de se ser militante do PS retira ou impede a possibilidade de sermos independentes na nossa actividade de dirigentes associativos voluntários?
Pensamos que não!…
Temos a certeza que não!
Na nossa actividade de dirigentes associativos voluntários mantemos uma estrita independência politica relativamente:
· Aos associados.
· Na gestão das colectividades.
· Na relação com as outras instituições
Mas a nossa independência enquanto dirigentes associativos voluntários não pode ser confundida com neutralidade ou com indiferença relativamente à terra onde vivemos e ao povo com a qual a compartilhamos.
Mas ser independente o que não é?
Ser independente não é o mesmo que não ter partido.
Ser independente não é o mesmo que não ter cartão de militante do PS.
Ser independente não é ser contra as ideias do PS e vir depois papaguear o que se lê no Expresso ou no Avante.
Ser independente não é sentir a necessidade de andar a criticar e até dizer mal do PS, que até é o partido que os acolheu, nem fazer de conta que são superiores aos seus militantes pelo simples facto de estes serem militantes do PS.
Ser independente enquanto dirigentes associativos voluntários é não confundir as opções políticas pessoais com as nossas associações e com os seus sócios, fazendo obrigatoriamente disto o mote diário da nossa actividade como dirigentes associativos voluntários.
Ser independente enquanto dirigente associativo voluntário não é o mesmo que não ter actividade política enquanto cidadão ou intervenção enquanto militante partidário.
A independência é uma atitude diária e está na origem do movimento associativo.
O movimento associativo deve ser… tem de ser independente!
Só a sua independência… só a independência dos seus dirigentes lhe dá a capacidade de existir para, com e pelas colectividades e populações, sem presença tutelar de quem, enchendo a boca com… colectividades e movimento associativo… mais não faz que cercear-lhe a independência, a capacidade de intervenção autónoma, para desta forma controlar os seus dirigentes impedindo-os de serem agentes activos da mudança que tão necessária é no nosso concelho.
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